...um tédio cortante em meio a tanta gente, ...

...mas, pensando pelo lado bom, é interessante a gente viver em ostracismo. Porém, colocando na ponta do lápis tudo que eu tenho de fazer (faculdade, projetos pessoais, bandas, pesquisas acadêmicas, assuntos do coração, amizades), não garanto que isso seja bom. Desistir é uma opção - forte e válida, gritante até, por sinal - mas não é o que eu quero (e sabe-se lá por quê...). Em todo caso, limito-me a considerar a semana seguinte, e só a semana seguinte, nada mais. 

Como seria bom se por um segundo não ter as coisas que tenho para fazer e que minhas tarefas zerassem, voltassem ao início... mas elas só crescem. E sei que se não as fizer, estarei para sempre condenado ao limbo dos emburrecidos malsucedidos, autômatos de escrivaninha, repetidores de sinapses construtivas, como mais um banner de ideias que só se expressam para fora, sem a capacidade de admirá-las por si, para meu prazer.

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