relações falhas pessoais.


Já ouvi e li reflexões masculinas sobre não entender as atitudes e pensamentos femininos aos montes, partidos desde de camaradas de bar a filósofos renomados e, recentemente, ando me deparando com esse mundo complexo com certa freqüência. Relacionamentos tendem a ter seus problemas, claro; assumo que eles sempre terão, por unirem mundos únicos e complexos demais para sequer serem expostos com palavras. Porém, sistemas femininos acerca de atitudes masculinas são estressantes, supracomunicado por parte nossa, supercomunicados por parte delas e totalmente falhos quanto à pretensão esperada de ambas as reações. Vejamos: se funcionasse de fato, não haveria nenhuma moça tendo que repetir suas excentricidades do sexo mais forte mais do que uma vez; por outro lado, sentem necessidade disso justamente para expor um ponto de interesse. E com grande descaso, ignoramos, nós homens, boa parte dessa excentricidade por considerá-las um tanto quanto supérfluas. Seja reação do mundo em que vivem, seja reação do mundo em que vivemos e da conseqüência causada no mundo que elas vivem, seja por conta de um mundo hipotético isolado gerado da relação, ou seja por um fator biológico, há algo de errado nas premissas, a discórdia é inevitável.

Interessante é quando ocorre a primeira discussão e, talvez, seja a única fase em que isso é de fato interessante: há o momento de atrito, mas quando há a concórdia novamente, há aquele momento de promessa de um relacionamento sem brigas, porque brigas são ruins e muito chatas e blá blá blá clássico de romance novo. Mas, conforme o tempo se desdobra, uma incrível e crescente capacidade de brigas começam a se desenvolver e, de início, ainda há a conversa e o reconhecimento de um erro ou uma violação alheia, mas que se esvai como poeira ao vento, muito rapidamente. 

Como fim da história, ainda não tenho uma conclusão, porque o progresso do tempo ainda não o delimitou e, da mesma forma, desconheço se há o final ou não. No entanto, não deixo nunca de esperar o pior, e relatá-lo-ei, se de fato existir, mas prefiro continuar a progressão histórica dos eventos que conduzem meu primeiro relacionamento decente, com uma esperança perene de uma extensão maior do que a imaginação me permite.

Sem mais.

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