Vida repetitiva, né?

Eu tô num tédio gigantesco. E tem uma nuvem negra sobrevoando minhas emoções. Tem sempre essa coisa de fazer escolha errada, e eu - aparentemente - tenho um dedinho torto pra me decidir. Talvez eu seja indeciso, sei lá, não tenho certeza. Mas quando eu preciso escolher, eu fico num impasse doído, e o impasse sempre me fode. Vou começar a seguir os ensinamentos de Occam, parar de trocar o certo pelo duvidoso, justamente por ser duvidoso; a vida não tem que ser tão difícil. Sim, vou estudar mais também, resolve meus problemas de falta de conhecimento muito mais facilmente do que eu me lamuriar quando eu precisar desse conhecimento e não o tiver. Também resolve essa etapa da minha vida, que demorei pra conseguir, e que agora resolvi viver intensamente, mas dum jeito oposto ao pressuposto. Não é a hora. Nunca é, mas a gente faz a hora, né? - como já disseram os bêbados kanashirenses, "aproveite que você tá no primeiro ano." Eles estão no segundo pra cima, e ainda não mudaram. Portanto, de fato não é a hora. E eu já entrei nessa rotina, que arrasta pelo pé. Não! Não sou militante político, não sou um bêbado de buteco, não sou um grande festejador, e não sou grande cortejador. Não vou esperar Kant cair do céu e me ensinar o que seus livros já me provém. Não vou me envolver no que eu não quero só porque os outros assim o querem. Não sou mais um, não pra mim.

E mais uma decepção acaba de me acontecer.

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