Dos desejos inesgotáveis,

Ai de mim, que sou impuro!
Não obstante, fico nas nuvens
Ao pensamento supérfluo que me envolve.

Começo por um simples desejo que tenho,
Alimento meus pensamentos mais sórdidos,
Rolo na cama tal qual os frangos no espeto,
Observo minhas reacões corporais compelindo suas formas e
Longe meu pensamento se esvai, por caminhos secretos -
Inimagináveis, se tivesse eu, de fato, ao seu lado -
Na calada da noite, com um carro e a vontade,
Aquela vontade que reduzo a nada, quando posso de fato consumá-la.

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