Dos conhecimentos precoces,

Descobri o pensar bem cedo, na minha carreira como ser humano.

Considerando meus âmbitos primordiais, exponho, então: das belas almas extraí tudo que me foi proveitosdo, até não o poder mais, até exauri-las. Das impuras moralmente, tive que tratar de excluí-las em seu pleno estado de integridade (duvidoso por excelência), pois assim me eram menos arrogantes e prepotentes, ou simplesmente me causavam menos impacto. Dos agnósticos, absorvia a pureza e a devolvia carregada, suja, turva. Depois, distribuía em miúdos todos os aspectos que construíam esses traços mais puros, e encontrei a dificuldade maior de minha vida até então: como decifrar o meu próprio impacto na vida alheia? O quanto influo? Por que motivos maiores tenho que pensar, ponderar e decidir sobre meus atos e considerar valores e ideais, que por sua vez s eaplicariam à miséria alheia, da qual desconhecia, ignorava? De quanto de moral social vem meu ser carregado, se de fato isso existe? E, melhor, quanto dessa moral o jumento Celestino aqui consegue manter nas costas, sem cair morto no meio do caminho?

Até que completei onze anos e descobri as figurinhas de Yu-Gi-Oh e matava aulas pra jogar na escadaria da escola.

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