Da má qualidade de vida,

Achei que a maior parte das pessoas que exclamavam "não agüento mais comer tal  coisa" era mera frescura. Mas depois de duas - quase três - semanas de uma dieta saudável e saborosa #not com base em arroz e macarrão (eventualmente um tomate) faz você reconsiderar seus conceitos drasticamente. Não que o que eu faça eu ache ruim, pelo contrário. Por mais narcisista que isso possa parecer, eu gosto muito do que eu cozinho. Mas por um infortúnio da facilidade, eu não aprendi a cozinhar mais nada além disso.

Sem contar as grandes panelas de feijão e arroz queimados jogadas às traças, eu tenho certa dificuldade em decorar métodos. Em consequência, as medidas de tudo que envolvem a preparação de meus deliciosos alimentos se tornam volúveis (também conhecidos como comida salgada quase sempre). Também incluem meus momentos em que tento fazer ovos, tento abrir latas de salsichas em conserva pra ver se como alguma carne, etc.

Dias atrás, certo camarada fez pastéis pra si. Me ofereceu. Aceitei. Comi como se fosse o último pastel do mundo. E que ele era meu eu tinha ele quentinho e suculento, exalando vapor carnívoro proveniente daquela grande massa de carne em seu interior. Se me deixasse levar mais uns cinco segundos, pode ser que eu comesse meus dedos que seguravam o pastel sem nem perceber. Dando progressão à minha abstinência a carnes, ontem outro camarada fez carne de panela, ou torresmo, ou sei lá o que era aquilo que por infortúnio dos deuses tinha um cheiro maravilhoso. Então dei-me que tinha intenções não-ortodoxas com a comida do outro. Isso não é normal.

Preciso de dinheiro pra poder comer carne, Jesus. Mais ainda, preciso de dinheiro.

Ps.: Eu sei que esse post é vazio, mas precisava falar.

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