Catch-up de segunda à tarde

Engraçado como faz tempo que não escrevo aqui. Presupostas estas a serem minhas memórias, imagino que meu "Eu interior" passou por um período de  bebedeira, daqueles que, sendo bêbados, ou não lembram ou preferem culpar o álcool... Essa idéia se torna mais clara quando paro para analisar toda essa ressaca em volta. O fato é, preciso escrever, amo escrever, só não tenho o quê escrever. Dito como contraditório, isso aqui é uma explicação sobre não poder escrever e não poderá jamais ser considerado com a escrita, em si - apesar de termos letras e palavras nisso (?). Metadados escritos.

Ok, agora estou sendo tonto.

Bom, eu imaginei que de início, se eu começasse com "Meu querido diário..." iria ficar gay demais. Não sei onde pretendo chegar com isso tudo, mas let it roll, baby, roll!, como diria o cara que estou ouvindo agora. E que ouço o tempo todo.

Há uns 2 anos atrás nem sabia o que fazer da vida, tinha acabado com minhas obrigações escolares (e por obrigação eu quis dizer Pé No Saco do Caralho) e não tinha emprego. Meu, a palavra Emprego soa tão bem enquanto você NÃO tem um. Geez.

O pior é não ter escolha, sabe? Porque ou eu trabalho por 10 notas de 50 ao mês (que, convenhamos, é pouco, muito pouco...) ou eu descasco bronha à toa no meu quarto. Mas diga-me, ó você que eu provavelmente intimidei psicologicamente por algum meio de comunicação com suporte à Web até ler este pensamento - isso, você mesmo! Diga-me: Qual seria melhor? Digo, não tem um melhor, certo? Mesmo porque se tivesse, e não estou dizendo de forma a simbolizar ou idealizar que há um, seria entediante no fim das contas - por exemplo: a bronha já não tem mais graça hoje em dia, e há dez anos atrás, meu, era tudo que eu queria fazer! A toda hora).
     O que quero dizer com toda essa coisa nojenta acima é que tudo o que é bom entedia. Rostos bonitos na Internet são coisas boas - obviamente são, se são públicas... (de duas, uma: ou muito bonitas e encantadoras para observar, o que EU considero bom, ou tão feias que valem o esforço de olhar, com puro intuito cômico).  

Still, tem seu espírito da beleza. Bem provável que seja essa a origem dos manuais de auto-ajuda.

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